terça-feira, 23 de junho de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O rastro da visita do COI
Bom, a visita do COI já aconteceu, e a essa hora os delegados estão andando por Madri vendo as instalções construídas pelos espanhóis (mais de 70% já prontos), a imprensa daqui, como sempre, não fala nada, apenas inventou uma história mirabolante de espionagem envolvendo um inglês e uma agência de notícias espanhola.
Para quem não sabe a candidatura de Londres está apoiando a do Rio, então nada como dar uma mãozinha com um boato de espionagem para tentar esconder a pobreza de recursos que a Rio 2016 apresentou aos delegados do COI.
Apesar de terem oferecido garantias de investimentos da ordem de 30 bilhões de reais, os organizadores da Rio 2016 não responderam satisfatoriamente várias questões, principalmente transportes e segurança.
No quesito transporte o prefeito admitiu que a infra-estrutura lamentável da cidade seria o grande desafio e apresentou propostas já usadas no pan, tais como vias exclusivas e férias escolares além de um inédito e nada agradável rodízio obrigatório de veículos.
Ora bolas, seis anos (se contarmos a partir de 2010) dá pra cosntruir bastante coisa, sem contar que em 2014 teremos a copa do mundo, então porque essa visão tacanha diante de tanto por fazer e tanto dinheiro a ser empregado a fundo perdido para os Jogos?
Por um simples motivo, superfaturamento e clientelismo, muito desse dinheiro que está sendo apresentado como disponível vai acabar sendo desviado ou mal empregado, assim como foi feito no Pan e na construção do "Navio Negreiro", a famosa Cidade da Música, a obra inacabada do antigo prefeito que agora através de uma auditoria tardia mostrou que foi superfaturada e seus custos subestimados.
Aliás, cadê a CPI do Pan, está madurinha para sair, agora que provaram que a prática de superfaturamento nas obras do Maia eram praxe, o que podemos dizer das construções do Pan?
Esqueceram do projeto do Engenhão sem banheiros? Do desaparecimento de centenas de milhares de reais na forma de material rodante da extinta RFFSA que sairam dos pátios da oficina do Engenho de Dentro durante a construção do estádio?
Ou então do re-estaqueamento das fundações da Arena, por terem sido malfeitas e atrasado a obra em quase um ano, mas devidamente cobrado da prefeitura, a exploração dos trabalho dos operários de forma quase que escravocrata, chegando ao ponto dos operários cruzarem os braços por falta de pagamento, e a prefeitura jurando de pés juntos que tinha pago aos operários.
O que dizer então do portentoso velódromo, que seria provisório ao custo de 60 milhões, deu lugar a um fixo de 35 enquanto em Brasília construíram um centro de excelência de ciclismo com um velódromo de concreto ao custo de UM milhão de reais?
Provas de superfaturamento do Pan temos aos montes, mas ninguém tem coragem de denunciar, porque tem muito interesse envolvido nessa história, muita gente está mamando na teta do dinheiro olímpico, esperando verbas a fundo perdido.
Na questão da segurança, no dia do passeio dos delegados, já tinham acontecido dois arrastões na Linha Amarela além de um policial morto na Avenida Brasil, e detalhe: esses fatos ocorreram no caminho por onde a comitiva ia passar.
Sem falar no incidente do Metrô no qual um repórter sofreu a truculência dos seguranças do COB por tentar entrar no vagão desinfetado em que os delegados iam passear.
Aliás, parabéns aos cariocas que não se deixaram levar pelo oba-oba, pouquíssimas pessoas de verde-amarelo nas ruas, apenas os inocentes utéis de sempre manipulados pelos candidatos a lider comunitário e vereadores comprometidos com suas lideranças políticas.
Vamos ver se essa coalizão de forças vai continuar depois da derrota da candidatura carioca, os adversários são fortes e competentes, o que apresentaram aqui foram promessas, maquetes e muita festa pra fazer gringo rebolar, isso é muito pouco para um evento que carrega a responsabilidade de congregar os povos, apesar de que essa premissa a muito tempo foi abandonada em nome do lucro das verbas publicitárias.
Estamos em um momento em que o morador da cidade do Rio está vivendo numa guerra, ontem em pleno Leblon, zona nobre da cidade e perto da casa do governador, um tiroteio assustou os moradores, agora esses eventos acontecem a qualquer hora do dia e em qualquer lugar da cidade, é a democratização da violência, e para isso o governo não apresenta nenhuma solução além de colocar mais policiamento e provocar mais confrontos, esquecendo que muito dessa violência é fruto das políticas de educação e habitacional, inexistentes, demagógicas e sem ligação com a realidade que estamos vivendo na cidade.
Espero que a divulgação da auditoria da Cidade da Música acenda um alerta na cabeça do povo, e ele se coloque contra qualquer obra faraônica na cidade, principalmemte estas da olimpíada, que além de tudo nos colocam como cidadãos de segunda categoria, porque seriam feitas não em benefício da população, mas para agradar os visitantes, ficando para os cariocas a sobra da festa.
Para quem não sabe a candidatura de Londres está apoiando a do Rio, então nada como dar uma mãozinha com um boato de espionagem para tentar esconder a pobreza de recursos que a Rio 2016 apresentou aos delegados do COI.
Apesar de terem oferecido garantias de investimentos da ordem de 30 bilhões de reais, os organizadores da Rio 2016 não responderam satisfatoriamente várias questões, principalmente transportes e segurança.
No quesito transporte o prefeito admitiu que a infra-estrutura lamentável da cidade seria o grande desafio e apresentou propostas já usadas no pan, tais como vias exclusivas e férias escolares além de um inédito e nada agradável rodízio obrigatório de veículos.
Ora bolas, seis anos (se contarmos a partir de 2010) dá pra cosntruir bastante coisa, sem contar que em 2014 teremos a copa do mundo, então porque essa visão tacanha diante de tanto por fazer e tanto dinheiro a ser empregado a fundo perdido para os Jogos?
Por um simples motivo, superfaturamento e clientelismo, muito desse dinheiro que está sendo apresentado como disponível vai acabar sendo desviado ou mal empregado, assim como foi feito no Pan e na construção do "Navio Negreiro", a famosa Cidade da Música, a obra inacabada do antigo prefeito que agora através de uma auditoria tardia mostrou que foi superfaturada e seus custos subestimados.
Aliás, cadê a CPI do Pan, está madurinha para sair, agora que provaram que a prática de superfaturamento nas obras do Maia eram praxe, o que podemos dizer das construções do Pan?
Esqueceram do projeto do Engenhão sem banheiros? Do desaparecimento de centenas de milhares de reais na forma de material rodante da extinta RFFSA que sairam dos pátios da oficina do Engenho de Dentro durante a construção do estádio?
Ou então do re-estaqueamento das fundações da Arena, por terem sido malfeitas e atrasado a obra em quase um ano, mas devidamente cobrado da prefeitura, a exploração dos trabalho dos operários de forma quase que escravocrata, chegando ao ponto dos operários cruzarem os braços por falta de pagamento, e a prefeitura jurando de pés juntos que tinha pago aos operários.
O que dizer então do portentoso velódromo, que seria provisório ao custo de 60 milhões, deu lugar a um fixo de 35 enquanto em Brasília construíram um centro de excelência de ciclismo com um velódromo de concreto ao custo de UM milhão de reais?
Provas de superfaturamento do Pan temos aos montes, mas ninguém tem coragem de denunciar, porque tem muito interesse envolvido nessa história, muita gente está mamando na teta do dinheiro olímpico, esperando verbas a fundo perdido.
Na questão da segurança, no dia do passeio dos delegados, já tinham acontecido dois arrastões na Linha Amarela além de um policial morto na Avenida Brasil, e detalhe: esses fatos ocorreram no caminho por onde a comitiva ia passar.
Sem falar no incidente do Metrô no qual um repórter sofreu a truculência dos seguranças do COB por tentar entrar no vagão desinfetado em que os delegados iam passear.
Aliás, parabéns aos cariocas que não se deixaram levar pelo oba-oba, pouquíssimas pessoas de verde-amarelo nas ruas, apenas os inocentes utéis de sempre manipulados pelos candidatos a lider comunitário e vereadores comprometidos com suas lideranças políticas.
Vamos ver se essa coalizão de forças vai continuar depois da derrota da candidatura carioca, os adversários são fortes e competentes, o que apresentaram aqui foram promessas, maquetes e muita festa pra fazer gringo rebolar, isso é muito pouco para um evento que carrega a responsabilidade de congregar os povos, apesar de que essa premissa a muito tempo foi abandonada em nome do lucro das verbas publicitárias.
Estamos em um momento em que o morador da cidade do Rio está vivendo numa guerra, ontem em pleno Leblon, zona nobre da cidade e perto da casa do governador, um tiroteio assustou os moradores, agora esses eventos acontecem a qualquer hora do dia e em qualquer lugar da cidade, é a democratização da violência, e para isso o governo não apresenta nenhuma solução além de colocar mais policiamento e provocar mais confrontos, esquecendo que muito dessa violência é fruto das políticas de educação e habitacional, inexistentes, demagógicas e sem ligação com a realidade que estamos vivendo na cidade.
Espero que a divulgação da auditoria da Cidade da Música acenda um alerta na cabeça do povo, e ele se coloque contra qualquer obra faraônica na cidade, principalmemte estas da olimpíada, que além de tudo nos colocam como cidadãos de segunda categoria, porque seriam feitas não em benefício da população, mas para agradar os visitantes, ficando para os cariocas a sobra da festa.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Sexta-feira negra
Amanhã, dia 1º de maio, data tradicional de protestos dos trabalhadores, teremos mais um motivo para protestar.
Vamos às ruas trajando luto, pela nossa cidade, pelo nosso estado, pelo nosso país.
Somos governados por um bando de incompetentes que pensa que o povo vive de pão e circo, querem enfiar na nossa cidade, de tantos problemas acumulados ao longo de anos, um evento inútil e caro.
Existe a ilusão dentro do governo federal em apresentar o Rio como uma espécie de vitrine do país, esquecendo que dentro dessa vitrine vivem pessoas que precisam ter suas necessidades atendidas.
Mas não, eles acham que a festa por si só basta, que atraindo turistas, e vagabundos que vem atrás deles e de uma vida fácil a beira da praia, o problema está resolvido, que transporte, saúde, educação, segurança, são facilmente trocados por um oba-oba oportunista.
As obras do Pan fora um claro aviso do tamanho do roubo que pretendem fazer com a Olimpíada, não bastou sequestrar a cidade por uma semana, cercear o direito de ir e vir das pessoas, criar a falsa sensação de segurança com tropas fortemente armadas, depois do Pan a cidade voltou ao que era antes, em alguns casos pior.
A polícia recebeu novos equipamentos, melhorou, de fato, mas os bandidos por incrível que pareça também aumentaram seu arsenal e crueldade, passaram a vender e usar drogas mais poderosas, aumentaram os crimes violentos, mas a cidade quer passar um clima de normalidade que não existe.
As obras de infra-estrutura de transporte ficaram apenas na promessa, muita gente se mudou para Jacarepaguá e Barra na ilusão que teria um sistema de transporte rápido e seguro para ir e voltar do trabalho no Cantro da cidade, e agora sofre em ruas engarrafadas, em ônibus cheios e inseguro, tudo porque aqueles que deveriam fazer sua parte não o fizeram.
Hospitais que foram tão criticados antes do Pan, que receberam uma injeção grande de dinheiro, voltaram ao seu estado de sucateamento e incompetência, as pessoas ficam peregrinando com seus entes queridos de unidade em unidade, numa via crucis insuportável.
Amanhã os delegados do COI farão um passeio pela cidade, sem batedores, mas com uma forte escolta policial, por locais que já foram previamente limpos, de pessoas e coisas, a cidade está sendo toda empastelada de verde-e-amarelo para dar a impressão que existe uma euforia em torno da candidatura.
Falta apenas os palhaços do picadeiro, nós.
Amanhã vistam preto, para mostrarmos que não somos massa de manobra, que o governo não pdoe manipular a nossa vontade em nome de pretensões políticas ou financeiras, já roubaram muito no Pan, querem roubar mais ainda agora.
Vamos às ruas trajando luto, pela nossa cidade, pelo nosso estado, pelo nosso país.
Somos governados por um bando de incompetentes que pensa que o povo vive de pão e circo, querem enfiar na nossa cidade, de tantos problemas acumulados ao longo de anos, um evento inútil e caro.
Existe a ilusão dentro do governo federal em apresentar o Rio como uma espécie de vitrine do país, esquecendo que dentro dessa vitrine vivem pessoas que precisam ter suas necessidades atendidas.
Mas não, eles acham que a festa por si só basta, que atraindo turistas, e vagabundos que vem atrás deles e de uma vida fácil a beira da praia, o problema está resolvido, que transporte, saúde, educação, segurança, são facilmente trocados por um oba-oba oportunista.
As obras do Pan fora um claro aviso do tamanho do roubo que pretendem fazer com a Olimpíada, não bastou sequestrar a cidade por uma semana, cercear o direito de ir e vir das pessoas, criar a falsa sensação de segurança com tropas fortemente armadas, depois do Pan a cidade voltou ao que era antes, em alguns casos pior.
A polícia recebeu novos equipamentos, melhorou, de fato, mas os bandidos por incrível que pareça também aumentaram seu arsenal e crueldade, passaram a vender e usar drogas mais poderosas, aumentaram os crimes violentos, mas a cidade quer passar um clima de normalidade que não existe.
As obras de infra-estrutura de transporte ficaram apenas na promessa, muita gente se mudou para Jacarepaguá e Barra na ilusão que teria um sistema de transporte rápido e seguro para ir e voltar do trabalho no Cantro da cidade, e agora sofre em ruas engarrafadas, em ônibus cheios e inseguro, tudo porque aqueles que deveriam fazer sua parte não o fizeram.
Hospitais que foram tão criticados antes do Pan, que receberam uma injeção grande de dinheiro, voltaram ao seu estado de sucateamento e incompetência, as pessoas ficam peregrinando com seus entes queridos de unidade em unidade, numa via crucis insuportável.
Amanhã os delegados do COI farão um passeio pela cidade, sem batedores, mas com uma forte escolta policial, por locais que já foram previamente limpos, de pessoas e coisas, a cidade está sendo toda empastelada de verde-e-amarelo para dar a impressão que existe uma euforia em torno da candidatura.
Falta apenas os palhaços do picadeiro, nós.
Amanhã vistam preto, para mostrarmos que não somos massa de manobra, que o governo não pdoe manipular a nossa vontade em nome de pretensões políticas ou financeiras, já roubaram muito no Pan, querem roubar mais ainda agora.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
100 dias, sem governo, sem Paes nem paz.
Pois é, desde que criei esse blog fiquei sem saber o que fazer exatamente com ele.
Fazer um diário do que acontece na cidade daria muito trabalho e tomaria muito do meu tempo, que é escasso, então decidi que tomaria como base uma data emblemática, um símbolo que daria para fazer uma avaliação do que de bom e de ruim tivemos da posse para cá.
100 dias, parece muito mas não é, mas também não é pouco, considerando que o prefeito se auto-denomina "conhecedor da máquina pública" sua incapacidade de lidar com as "caixas-pretas" da prefeitura demonstra que ele nunca teve acesso realmente ao sistema de administração da cidade, é como se dessem ao office boy o direito de comandar uma fábrica, e que ele toma contato com coisas que jamais viu na vida ou outras que ele só conhecia de nome.
Esse é o nosso prefeito, nomeou uma tropa de choque formada em sua maioria de antigos aliados, cesar boys de antiga data, que formam seu secertariado.
E o que conseguiram?
Nada.
O mais proeminente, de longe é o Rodrigo Bethlem, paladino incansável da ordem pública, que junto com seus auxiliares faz uma luta contra as irregularidades na cidade, mas anda com um carro carregado de multas e dá o mau exemplo estacionando em fila dupla na cerimõnia de posse do novo chefe de polícia da capital.
Mas isso não é nada, de todos os secretários poderíamos ele ger o mais e o menos eficiente, mas vou listar alguns aqui, se esquecer outros e porque simplesmente não fizeram nada digno de nota para ser falado.
Cláudia Costin, o flagelo das universidades no governo FH, deu uma bola dentro ao começar a combater a indigência cerebral endêmica nas escolas públicas, ainda está muito longe de conseguir algum resultado positivo, mas os primeiros reflexos poderão ser vistos no final do ano, quando os 75% dos alunos da rede pública, analfabetos funcionais, terão conseguido aprender alguma coisa, essa foi umas das heranças mais nefastas da administração anterior. mas mesmo assim, não consegue dar conta de escolas destruídas e falta de professores, mas o governo têm grana pra dar laptops pra professor, deviam dar salário decente e cursos de capacitação, mas laptop dá dinheiro porque você compra do forncedor (superfaturado é claro) e depois de dois anos o aparelho já está ultrapassado, isso se não tiver sido roubado ou destruído.
Hanns Doham (nem sei escreve o nome do sujeito assim), o secretário de saúde, que lida com os hospitais da prefeitura sucateados, entregues a uma gangue de médicos consorciados, que recebe os repasses e não trabalha, cujo presidente do sindicato escarnece do valor pago munícipio para médicos plantonistas para trabalhar um dia da semana dizendo que o teto da categoria é dez vezes superior a isso, não fez nada, embarcou no oba-oba das UPA´s mas não inaugurou nenhuma, prometeu médico da família mas não implantou o sistema, em suma um zero a esquerda.
Sansão "careca", Secretário de Transportes, uma nulidade ambulante, pouco fez e o que fez, fez errado, vide o caso do caminhão da Comlurb no rebouças, não apresentou nenhum projeto viário para acidade, apenas fica lá enxugando gelo ou fazendo suas aparições brilhantes(literalmente) com sua careca nos jornais locais, deprimente.
Chiquinho da Mangueira, Secretário de Esportes, esse nada fez e pelo visto não fará nada, está aguardando o resultado da Rio 2016, para dar partida na campanha para vereador ou deputado estadual, aliás, a política de esportes da prefeitura é de uma indigência atroz, depois de construir um estádio de atletismo, um ginásio e um parque aquático, a prefeitura apenas agora conseguiu um convênio meia-boca com o Botafogo para usar as instalações externas do estádio, uma pista de atletismo novinha, que deveria ser usada como área de treinamento e aquecimento de atletas em competições. outra nulidade que faz do que favor em não aparecer na mídia.
Guaraná, Secretário de Obras, hours concours, campeão de desculpa esfarrada e de jogar responsabildiade nas costas dos outros, se você teve a suspensão do seu carro destruída em um buraco, agradeça ele, se sua rua está com o poste apagado à noite agradeça a ele, aliás, diga-se de passagem, podia colocar esse sujeito em qualquer secretaria que ele não faria nada mesmo, pois só é bom de fotografia, como a dos cartazes de propaganda política onde apareçe vinte anos mais jovem.
Jandirão, Secretária de Cultura, a primeira coisa que fez foi fechar as lonas culturais da prefeitura, alegando falta de segurança nas instalações, louvável, mas cadê a política cultural da cidade? Ao que parece tirou o pouco que se tinha e nada colocou em seu lugar. Recebeu a Cidade da Música, que o prefeito diz que vai terminar após receber o relatório de uma extensa auditoria que ainda não terminou e não tem data para terminar.
Se depender dela a cultura oficial da cidade será carnaval e baile funk, com eventuais aparições de axezeiros, em algum show pago pela municipalidade na Praia de Ramos.
Antonio Pedro, Secretário de Turismo, não sei que apito o cara toca, mas pintar a cidade de cor-de-rosa e lançar a campanha "Love in Rio" para o dia dos namorados é um tanto homoerótica demais, mesmo considerando que a cidade foi apontada como gay friendely pelas organizações internacionais que lidam com o assunto.
Aliás, ser secretário de turismo de uma cidade onde se mata grávida em sinal de trânsito, esfaqueia-se turista na praia e cai bala perdida no calçadão de Copacabana, além de assaltarem hotéis e pousadas e o crime organizado contar com eventos importantes da cidade para incrementar a venda de drogas consumidas principalmente pelos turistas, é uma missão um tanto inglória.
É uma grande mentira vender "índustria do turismo" em uma cidade de 6 milhões de pessoas onde 1/3 vive em favelas e mais da metade tem problemas sérios com os serviços públicos, chega a parecer piada que ainda se tenha alguma pretensão de se ter uma agenda setorial para isso, quando na verdade a cidade deveria estar em estado de sítio.
Jorge Bittar, esse ganha de longe o prêmio 'cachorro que caiu do caminhão de mudança', as caras e bocas que ele faz mostra um suejtio totalemnte aturdido e perdido nas demandas habitacionais que a cidade precisa.
Pra começar a secretaria dele não tem dinheiro, a prefeitura precisa vender vários imóveis próprios para fazer caixa, não só para habitação, mas para tudo dentro da cidade.
A cada dia mais miseráveis desembarcam na Novo Rio ou em favelas tipo a Rio das Pedras, que inaugurou a nova modalidade de moradia, chamada quitinete (pelo menos em favela é novidade, nos anos 50 se construiu aos montes em Copacabana), essa praga se alastrou pela cidade, pois no lugar onde o senhorio ganharia um aluguel, ganha 5 ou até 10, tudo dentro das condições de salubridade e segurança estrutural dignas de palafita de de beira de mangue.
A política habitacional da cidade está em défict há mais de 10 anos, qualquer tentativa de consórcio com a indústria da construção civil está descartado, porque esta vai muito bem obrigado, vendendo imóvel na planta com serviços de clube para uma classe média encurralda pela violência que pensa que viver atrás de um muro vai lhe garantir segurança, até o dia que os arrastões em conomínios de luxo se tornarem realidade, aí perceberão em que armadilha cairam.
Fernando William, assistência social, esse nem sabia que tinha cargo no governo, fez sua aparição triunfal quando o choque de ordem revelou aquela cena africana de jovens drogados se prostituindo na entrada da favela do Jacarezinho, prometeu que vai fazer e acontecer, instaurou um grupo de trabalho, mas aqueles jovens que foram apreendidos na rua a essa hora já estão de volta aos seus antigos pontos de prostituição atrás de dinheiro para fumar mais uma pedra, provavelmente se sobreviverem mais alguns meses estarão armados para roubar transeuntes e provavelmente teremos outra Leslie, João Hélio, Pedros, Marias, Joões, e toda uma série de vítimas de tiros intencionais ou não, nessa bárbarie que é o dia-a-dia na cidade do Rio de Janeiro.
Considerando que a cidade sequer possui um único posto ou entidade para cuidar dessas pessoas fica muito difícil querer reverter esse quadro, ams era para ele desde o primeiro dia estar mostrando e atacando esses problemas e não ter esperado que aquelas cenas lamentáveis viessem a público mostrando o tal despreparo da máquina pública para conter essa ameaça.
Pedro Paulo, da Casa Civil, uma espécie de camareiro-chefe do prefeito, ninguém sabe o que faz, qual suas competências, não é vice - para isso existe um cargo específico já ocupado - não gerencia, não dá ordens e nem as recebe, parece uma espécie de figura decorativa que está sempre sentado à mesa principal ao lado do prefeito. Viaja, dá entrevistas, seria uma espécie de Dilma Roussef municipal, aquele que será o poste para uma possível eleição no futuro?
Bom, listei os que, de memória, tiveram alguma aparição relevante na mídia nos últimos tempos, se esqueci de alguém é porque não fez nada de relevante, só fazem passar no caixa no final do mês com o contracheque.
E enquanto isso nós vamos sobrevivendo, apesar dos buracos, greves, balas perdidas, e ainda tendo de assistir o sapo barbudo vir toda semana ao Rio fazer propaganda do PAC nas favelas, atraindo assim toda a escória de miseráveis e vagabundos do país para nossa outrora cidade maravilhosa.
Fazer um diário do que acontece na cidade daria muito trabalho e tomaria muito do meu tempo, que é escasso, então decidi que tomaria como base uma data emblemática, um símbolo que daria para fazer uma avaliação do que de bom e de ruim tivemos da posse para cá.
100 dias, parece muito mas não é, mas também não é pouco, considerando que o prefeito se auto-denomina "conhecedor da máquina pública" sua incapacidade de lidar com as "caixas-pretas" da prefeitura demonstra que ele nunca teve acesso realmente ao sistema de administração da cidade, é como se dessem ao office boy o direito de comandar uma fábrica, e que ele toma contato com coisas que jamais viu na vida ou outras que ele só conhecia de nome.
Esse é o nosso prefeito, nomeou uma tropa de choque formada em sua maioria de antigos aliados, cesar boys de antiga data, que formam seu secertariado.
E o que conseguiram?
Nada.
O mais proeminente, de longe é o Rodrigo Bethlem, paladino incansável da ordem pública, que junto com seus auxiliares faz uma luta contra as irregularidades na cidade, mas anda com um carro carregado de multas e dá o mau exemplo estacionando em fila dupla na cerimõnia de posse do novo chefe de polícia da capital.
Mas isso não é nada, de todos os secretários poderíamos ele ger o mais e o menos eficiente, mas vou listar alguns aqui, se esquecer outros e porque simplesmente não fizeram nada digno de nota para ser falado.
Cláudia Costin, o flagelo das universidades no governo FH, deu uma bola dentro ao começar a combater a indigência cerebral endêmica nas escolas públicas, ainda está muito longe de conseguir algum resultado positivo, mas os primeiros reflexos poderão ser vistos no final do ano, quando os 75% dos alunos da rede pública, analfabetos funcionais, terão conseguido aprender alguma coisa, essa foi umas das heranças mais nefastas da administração anterior. mas mesmo assim, não consegue dar conta de escolas destruídas e falta de professores, mas o governo têm grana pra dar laptops pra professor, deviam dar salário decente e cursos de capacitação, mas laptop dá dinheiro porque você compra do forncedor (superfaturado é claro) e depois de dois anos o aparelho já está ultrapassado, isso se não tiver sido roubado ou destruído.
Hanns Doham (nem sei escreve o nome do sujeito assim), o secretário de saúde, que lida com os hospitais da prefeitura sucateados, entregues a uma gangue de médicos consorciados, que recebe os repasses e não trabalha, cujo presidente do sindicato escarnece do valor pago munícipio para médicos plantonistas para trabalhar um dia da semana dizendo que o teto da categoria é dez vezes superior a isso, não fez nada, embarcou no oba-oba das UPA´s mas não inaugurou nenhuma, prometeu médico da família mas não implantou o sistema, em suma um zero a esquerda.
Sansão "careca", Secretário de Transportes, uma nulidade ambulante, pouco fez e o que fez, fez errado, vide o caso do caminhão da Comlurb no rebouças, não apresentou nenhum projeto viário para acidade, apenas fica lá enxugando gelo ou fazendo suas aparições brilhantes(literalmente) com sua careca nos jornais locais, deprimente.
Chiquinho da Mangueira, Secretário de Esportes, esse nada fez e pelo visto não fará nada, está aguardando o resultado da Rio 2016, para dar partida na campanha para vereador ou deputado estadual, aliás, a política de esportes da prefeitura é de uma indigência atroz, depois de construir um estádio de atletismo, um ginásio e um parque aquático, a prefeitura apenas agora conseguiu um convênio meia-boca com o Botafogo para usar as instalações externas do estádio, uma pista de atletismo novinha, que deveria ser usada como área de treinamento e aquecimento de atletas em competições. outra nulidade que faz do que favor em não aparecer na mídia.
Guaraná, Secretário de Obras, hours concours, campeão de desculpa esfarrada e de jogar responsabildiade nas costas dos outros, se você teve a suspensão do seu carro destruída em um buraco, agradeça ele, se sua rua está com o poste apagado à noite agradeça a ele, aliás, diga-se de passagem, podia colocar esse sujeito em qualquer secretaria que ele não faria nada mesmo, pois só é bom de fotografia, como a dos cartazes de propaganda política onde apareçe vinte anos mais jovem.
Jandirão, Secretária de Cultura, a primeira coisa que fez foi fechar as lonas culturais da prefeitura, alegando falta de segurança nas instalações, louvável, mas cadê a política cultural da cidade? Ao que parece tirou o pouco que se tinha e nada colocou em seu lugar. Recebeu a Cidade da Música, que o prefeito diz que vai terminar após receber o relatório de uma extensa auditoria que ainda não terminou e não tem data para terminar.
Se depender dela a cultura oficial da cidade será carnaval e baile funk, com eventuais aparições de axezeiros, em algum show pago pela municipalidade na Praia de Ramos.
Antonio Pedro, Secretário de Turismo, não sei que apito o cara toca, mas pintar a cidade de cor-de-rosa e lançar a campanha "Love in Rio" para o dia dos namorados é um tanto homoerótica demais, mesmo considerando que a cidade foi apontada como gay friendely pelas organizações internacionais que lidam com o assunto.
Aliás, ser secretário de turismo de uma cidade onde se mata grávida em sinal de trânsito, esfaqueia-se turista na praia e cai bala perdida no calçadão de Copacabana, além de assaltarem hotéis e pousadas e o crime organizado contar com eventos importantes da cidade para incrementar a venda de drogas consumidas principalmente pelos turistas, é uma missão um tanto inglória.
É uma grande mentira vender "índustria do turismo" em uma cidade de 6 milhões de pessoas onde 1/3 vive em favelas e mais da metade tem problemas sérios com os serviços públicos, chega a parecer piada que ainda se tenha alguma pretensão de se ter uma agenda setorial para isso, quando na verdade a cidade deveria estar em estado de sítio.
Jorge Bittar, esse ganha de longe o prêmio 'cachorro que caiu do caminhão de mudança', as caras e bocas que ele faz mostra um suejtio totalemnte aturdido e perdido nas demandas habitacionais que a cidade precisa.
Pra começar a secretaria dele não tem dinheiro, a prefeitura precisa vender vários imóveis próprios para fazer caixa, não só para habitação, mas para tudo dentro da cidade.
A cada dia mais miseráveis desembarcam na Novo Rio ou em favelas tipo a Rio das Pedras, que inaugurou a nova modalidade de moradia, chamada quitinete (pelo menos em favela é novidade, nos anos 50 se construiu aos montes em Copacabana), essa praga se alastrou pela cidade, pois no lugar onde o senhorio ganharia um aluguel, ganha 5 ou até 10, tudo dentro das condições de salubridade e segurança estrutural dignas de palafita de de beira de mangue.
A política habitacional da cidade está em défict há mais de 10 anos, qualquer tentativa de consórcio com a indústria da construção civil está descartado, porque esta vai muito bem obrigado, vendendo imóvel na planta com serviços de clube para uma classe média encurralda pela violência que pensa que viver atrás de um muro vai lhe garantir segurança, até o dia que os arrastões em conomínios de luxo se tornarem realidade, aí perceberão em que armadilha cairam.
Fernando William, assistência social, esse nem sabia que tinha cargo no governo, fez sua aparição triunfal quando o choque de ordem revelou aquela cena africana de jovens drogados se prostituindo na entrada da favela do Jacarezinho, prometeu que vai fazer e acontecer, instaurou um grupo de trabalho, mas aqueles jovens que foram apreendidos na rua a essa hora já estão de volta aos seus antigos pontos de prostituição atrás de dinheiro para fumar mais uma pedra, provavelmente se sobreviverem mais alguns meses estarão armados para roubar transeuntes e provavelmente teremos outra Leslie, João Hélio, Pedros, Marias, Joões, e toda uma série de vítimas de tiros intencionais ou não, nessa bárbarie que é o dia-a-dia na cidade do Rio de Janeiro.
Considerando que a cidade sequer possui um único posto ou entidade para cuidar dessas pessoas fica muito difícil querer reverter esse quadro, ams era para ele desde o primeiro dia estar mostrando e atacando esses problemas e não ter esperado que aquelas cenas lamentáveis viessem a público mostrando o tal despreparo da máquina pública para conter essa ameaça.
Pedro Paulo, da Casa Civil, uma espécie de camareiro-chefe do prefeito, ninguém sabe o que faz, qual suas competências, não é vice - para isso existe um cargo específico já ocupado - não gerencia, não dá ordens e nem as recebe, parece uma espécie de figura decorativa que está sempre sentado à mesa principal ao lado do prefeito. Viaja, dá entrevistas, seria uma espécie de Dilma Roussef municipal, aquele que será o poste para uma possível eleição no futuro?
Bom, listei os que, de memória, tiveram alguma aparição relevante na mídia nos últimos tempos, se esqueci de alguém é porque não fez nada de relevante, só fazem passar no caixa no final do mês com o contracheque.
E enquanto isso nós vamos sobrevivendo, apesar dos buracos, greves, balas perdidas, e ainda tendo de assistir o sapo barbudo vir toda semana ao Rio fazer propaganda do PAC nas favelas, atraindo assim toda a escória de miseráveis e vagabundos do país para nossa outrora cidade maravilhosa.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
O ATAQUE DOS CLONES
Começou mal, muito mal, o novo prefeito. Já criando um factóide barato com seus prefeitinhos, uma coisa infantil e indigna de uma das maiores cidades do mundo, que merece ser tratada com respeito e seriedade. O mauricinho acha que vai dirigir algum jardim de infância, onde os amiguinhos andam de uniforme igual?
E já começaram também as incoerências. Ao mesmo tempo em que diz que vai conter gastos, que será um ano duro, passou a virada de ano ao lado de Scott Givens, da Disney, prometendo chamá-lo para fazer os fogos do próximo reveillon. Isso após afirmar que sabe que o custo será alto!
Confiram no trecho abaixo da entrevista publicada hoje pelo jornal O DIA (íntegra no link):
—O que a gente pode esperar para o Réveillon do ano que vem?
Este ano, eu estou trazendo o Scott Givens, que é o cara da Disney e que organizou a abertura dos Jogos Pan-Americanos. Ele é brilhante e caríssimo. Vai chegar com uma conta alta... Mas eu quero que, ano que vem, a gente faça um Réveillon que seja inesquecível. A grande festa de Copacabana é a celebração das pessoas na praia, naquele astral todo. Eu passei dois ou três Réveillons em Copacabana, não mais que isso. Passarei os próximos quatro. Acho que a festa está sendo muito igual todo ano. Então, tivemos que chamar uma figura como essa (Givens), para pensar algo diferente para o próximo ano.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/eduardo_paes_avisa_vou_criar_confusao__221203.asp
Essa é a mentalidade do atual prefeito, que acha que a Cidade da Música não é equipamento cultural, mas acha que legal mesmo é festa de fogos da Disney. Pelo visto, a mediocridade intelectual instala-se hoje na prefeitura da cidade.
Um adendo: refiro-me à questão da Cidade da Música porque, apesar de considerá-la uma obra equivocada, tanto pela localização quanto pelos custos, ela já está praticamente pronta, e é mais um espaço para a música de qualidade no cidade, então; que se audite as contas, que seja concluída e entre em funcionamento. Mas parece que o Mauricinho prefere o Mickey.
Que todos os santos nos protejam. E que venha 2009!
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